quarta-feira, 16 de julho de 2014

Pequeno-almoço

Sabemos que o pequeno-almoço é a primeira refeição do dia. Já estamos cansados de saber que, após horas de sono/descanso e jejum, temos os níveis de açúcar mais baixos do dia. Então porque continuamos a desprezar esta importante refeição, que deve ser das mais substanciais do dia?
Falta de tempo? Falta de paciência? Não ter fome? A maioria dos meus colegas de trabalho afirma que não conseguem comer nada mal acordam e ficam admirados de eu fazer questão de me sentar, a ler e a saborear um pequeno-almoço rico em termos quantitativos e qualitativos. Para mim não ter esta rotina é que é impensável. Eu preciso de ter um tempo só para mim antes de iniciar um dia de trabalho/manhã de ginásio ou mesmo um dia de folga. E sim, sou bem capaz de acordar mais cedo só para preparar com calma o que vou comer.
As vantagens são evidentes:
  • Maior rendimento intelectual;
  • Maior rendimento físico;
  • Menos fome e menos vontade de atacar snacks e alimentos menos saudáveis;
  • Menor propensão para a obesidade.

Para beneficiarmos realmente do pequeno-almoço, este tem de ser variado e equilibrado, combinando todos os nutrientes necessários ao nosso organismo. Deve corresponder a cerca de 20-25% da energia total do nosso dia e ser rico em hidratos de carbono complexos, em proteínas e com baixo teor de gorduras. O que deve conter:

  • Copo de água ao acordar (ou água morna com limão);
  • Fruta da época;
  • Pão escuro/flocos de cereais com reduzido teor de açúcar e gordura (optar pela aveia);
  • Leite/Derivados/Bebidas vegetais.
O pequeno-almoço, tal como qualquer refeição, deve ser ajustado às necessidades individuais e ter em conta os factores diferenciados de cada indivíduo, como a idade, género, profissão, exercício físico, etc. 
E para quem não tem o hábito de comer, é imprescindível fomentar essa mudança e criar o hábito matinal de reservar cinco minutos da agenda diária para esta refeição. Quem não tem apetite ou não consegue comer logo após acordar, não deve forçar. É aconselhável estimular gradualmente o apetite em dias ou semanas consecutivas, começando por alimentos leves, a gosto e em pequenas quantidades, aumentando-as gradualmente.

Por exemplo, no fim-de-semana, façam da primeira refeição um verdadeiro prazer: sumo de fruta, uma tosta integral com uma fatia de queijo fresco ou requeijão, uma taça de iogurte com cereais integrais, pedaços de várias frutas e frutos secos, uma colher de chá de sementes de linhaça moídas e uma colher de chá de gérmen de trigo. Bastam duas ou três semanas para já não conseguir sair de casa sem tomar um bom pequeno-almoço. 
O vosso corpo agradece!



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